Independente de qualquer coisa...
precisamos enxergar os fatos...De quinze anos para cá...o Brasil melhorou e muito. Deu saltos qualitativos significativos. É evidente que a estabilização da moeda que começou com Itamar Franco, tendo FHC como ministro da fazenda foi o pontapé inicial. FHC contribuiu muito mais com o nome do que com as ações. A onda de privatizações, pelo sim, pelo não, teve o "crédito" de fazer o mundo olhar para o Brasil, evidente que por interesses econômicos. FHC tinha nome e curriculum. Por estar no início da estabilização, o Brasil sucumbiu às crises da época, Rússia, México, tigres asiáticos. A politicagem sempre esteve e estará presente. FHC manteve o câmbio artificialmente para esconder o tamanho da encrenca com vistas à reeleição. Não o condeno (politicamente falando). LULA, no seu lugar, não faria diferente. O poder é atraente e quem por ele se atrai não se desvencilha jamais. Os que não pecam que atirem a primeira pedra.O dado concreto, entretanto, é que contra todos os prognósticos, LULA manteve a base da política econômica e até a aprofundou. Frente aos novos tempos, frenesis ideológicos precisavam ceder espaço a racionalidade. No início de seu governo, LULA foi muito incomprendido pelos setores mais à esquerda ainda entorpecidos ideologicamente. O mérito de seu governo consiste justamente em conciliar um sistema econômico neoliberal, quer gostemos ou não, com políticas públicas que vão de encontro às necessidades dos mais pobres via distribuição de renda, ao mesmo tempo que por meio do PAC investe na infraestrutura do país, com consequente criação de empregos. Dado o tamanho do desafio, considerando que somos um país recém liberto da ditadura, os avanços são incontestáveis ao medir-se pela régua do tempo.Precisamos agora tomar cuidado para não deixar que as "picuinhas" embassem nossas vistas diante das conquistas.Arranjos partidários, escândalos aqui e ali, aparentes incoerâncias e contradições compõem a cesta básica do jogo político que é, caso alguém ainda não saiba, um jogo de interesses.
Minha pergunta é: Para que mexer no time que está ganhando? LULA percebeu que a estratégia do jogo implementada por FHC era condizente com o momento histórico do mundo e não mexeu na estrutura , mas a humanizou tornando-a mais social. Incluiu de fato os que estavam timidamente assistidos via programas assistenciais e os elevou a uma categoria de prioridade. O resultado disso é que houve movimentação nas classes sociais, algo de que não se tinha notícia a muito tempo. Para calar uma oposição medíocre que dizia serem medidas paliativas que nada resolveria, LULA sempre deixou claro que eram medidas emergernciais até que as bases para o desenvolvimento fossem dadas.Pois bem, com as reservas acumuladas (hoje estão em 202 bilhões de dólares) o aquecimento do consumo interno, o PIB em ascenção, superávit fiscal (remédio amargo), recorde de exportações, ou seja, dada as condições, eis que surge o PAC Programa de Aceleração do Crescimento, motor do segundo mandato. Minha intenção em explanar tudo isso é para mostrar que ao invés de ficarmos nos detendo em detalhes, temos que ver o "macro da coisa". O fato é, que apesar dos políticos e suas politicagens, o país está avançando.Seja quem for o próximo governo, há que se exigir um compromisso com a manutenção dos avanços obtidos e que ampliá-los muito mais, pois a despeito dos avanços obtidos estamos muito distantes do nosso real potencial como povo e nação.Insisto que em time que está ganhando não se mexe. Por isso defendo Dilma para presidente por estar absolutamente comprometida com as conquistas até aqui obtidas, pelo valor simbólico de sua candidatura que conta muito na hora do apoio popular já que presidente sem apoio não governa, seja homem ou mulher.O vice, que seja do resultado de uma composição de partidos aliados. Precisamos aprender a conviver com isso, a correr os riscos que um país candidato a potência tem que correr.Deixemos, portanto, as picuinhas em nome das conquistas, mas sempre de olho neles, se é que me entendem.
precisamos enxergar os fatos...De quinze anos para cá...o Brasil melhorou e muito. Deu saltos qualitativos significativos. É evidente que a estabilização da moeda que começou com Itamar Franco, tendo FHC como ministro da fazenda foi o pontapé inicial. FHC contribuiu muito mais com o nome do que com as ações. A onda de privatizações, pelo sim, pelo não, teve o "crédito" de fazer o mundo olhar para o Brasil, evidente que por interesses econômicos. FHC tinha nome e curriculum. Por estar no início da estabilização, o Brasil sucumbiu às crises da época, Rússia, México, tigres asiáticos. A politicagem sempre esteve e estará presente. FHC manteve o câmbio artificialmente para esconder o tamanho da encrenca com vistas à reeleição. Não o condeno (politicamente falando). LULA, no seu lugar, não faria diferente. O poder é atraente e quem por ele se atrai não se desvencilha jamais. Os que não pecam que atirem a primeira pedra.O dado concreto, entretanto, é que contra todos os prognósticos, LULA manteve a base da política econômica e até a aprofundou. Frente aos novos tempos, frenesis ideológicos precisavam ceder espaço a racionalidade. No início de seu governo, LULA foi muito incomprendido pelos setores mais à esquerda ainda entorpecidos ideologicamente. O mérito de seu governo consiste justamente em conciliar um sistema econômico neoliberal, quer gostemos ou não, com políticas públicas que vão de encontro às necessidades dos mais pobres via distribuição de renda, ao mesmo tempo que por meio do PAC investe na infraestrutura do país, com consequente criação de empregos. Dado o tamanho do desafio, considerando que somos um país recém liberto da ditadura, os avanços são incontestáveis ao medir-se pela régua do tempo.Precisamos agora tomar cuidado para não deixar que as "picuinhas" embassem nossas vistas diante das conquistas.Arranjos partidários, escândalos aqui e ali, aparentes incoerâncias e contradições compõem a cesta básica do jogo político que é, caso alguém ainda não saiba, um jogo de interesses.
Minha pergunta é: Para que mexer no time que está ganhando? LULA percebeu que a estratégia do jogo implementada por FHC era condizente com o momento histórico do mundo e não mexeu na estrutura , mas a humanizou tornando-a mais social. Incluiu de fato os que estavam timidamente assistidos via programas assistenciais e os elevou a uma categoria de prioridade. O resultado disso é que houve movimentação nas classes sociais, algo de que não se tinha notícia a muito tempo. Para calar uma oposição medíocre que dizia serem medidas paliativas que nada resolveria, LULA sempre deixou claro que eram medidas emergernciais até que as bases para o desenvolvimento fossem dadas.Pois bem, com as reservas acumuladas (hoje estão em 202 bilhões de dólares) o aquecimento do consumo interno, o PIB em ascenção, superávit fiscal (remédio amargo), recorde de exportações, ou seja, dada as condições, eis que surge o PAC Programa de Aceleração do Crescimento, motor do segundo mandato. Minha intenção em explanar tudo isso é para mostrar que ao invés de ficarmos nos detendo em detalhes, temos que ver o "macro da coisa". O fato é, que apesar dos políticos e suas politicagens, o país está avançando.Seja quem for o próximo governo, há que se exigir um compromisso com a manutenção dos avanços obtidos e que ampliá-los muito mais, pois a despeito dos avanços obtidos estamos muito distantes do nosso real potencial como povo e nação.Insisto que em time que está ganhando não se mexe. Por isso defendo Dilma para presidente por estar absolutamente comprometida com as conquistas até aqui obtidas, pelo valor simbólico de sua candidatura que conta muito na hora do apoio popular já que presidente sem apoio não governa, seja homem ou mulher.O vice, que seja do resultado de uma composição de partidos aliados. Precisamos aprender a conviver com isso, a correr os riscos que um país candidato a potência tem que correr.Deixemos, portanto, as picuinhas em nome das conquistas, mas sempre de olho neles, se é que me entendem.